ALGARAVIAS de Waly Salomão

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sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

O DIÁRIO DE ANNE FRANK de Anne Frank

País de origem: ALEMANHA

Adolescente judia decide escrever um diário enquanto ela e sua família, mais a família van Daan (todos judeus) se escondem da SS de Hitler num anexo de uma fábrica de temperos na Holanda, durante a Segunda Guerra Mundial. Sinopse de um livro ficcional sobre o holocausto? Não. Os personagens descritos neste livro são todos reais e os fatos todos verídicos. Anne Frank tem seu diário íntimo publicado por seu pai, Otto H. Frank, alguns anos após o término da guerra. Durante a leitura do livro temos a impressão que se trata de um romance e que não passa de uma ficção baseada em fatos reais. Essa impressão talvez aconteça por conta da prosa irretocável utilizada por sua autora. Anne, chama seu diário carinhosamente de Kitty, humanizando-o, e mantém um diálogo (se é que podemos dizer isto) onde desabafa todas as suas espectativas, esperanças, revoltas, frustrações, revoltas, desejos e paixões. De comportamento solitário, como a maioria dos adolescentes, Anne entende seu diário como uma amiga-confessora, já que julgava ser incompreendida por seus pais e por quase todos os adultos. Seus exercícios de auto-crítica e reflexões sobre o holocausto judeu promovido pelos alemães, nos proporciona lindas imagens e cenas emocionantes. Por conta de sua esperança de menina, honestidade e alegria, é uma pena que ela não tenha sobrevivido a todo esse horror. E ela mesmo tivesse continuado a ver com seus olhos poéticos, um mundo tão cinza, mas manchado de vermelho, e continuasse a nos contar. (B.A.S.)

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