Preciso
Que o que já tenho
Seja maior ainda
Preciso
Que o que necessito
Seja para agora
Preciso
Que a minha fé
Seja viva para a vida
Preciso
Que a minha consciência
Perceba o divisor de águas
Preciso
Que o meu renascimento
Seja integral
Preciso
De força para acreditar
Que a tormenta se vai
E a calmaria não custa a chegar.
(B.A.S.)
ALGARAVIAS de Waly Salomão
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
sábado, 6 de fevereiro de 2010
Menina
De repente
Aprendi que o inesperado
Nos é oferecido, nas horas improváveis.
Impossível não se contagiar.
Estímulos para um coração cansado.
Largo-me.
Entrego-me.
Menina de belos olhos,
Olhos doces, contemplativos.
Receba meus desejos,
Entrega-me teus sonhos.
Impossível não se contagiar.
Resgate minha capacidade de sonhar e
Anime meu coração, em definitivo.
(B.A.S. - 03/02/2010)
Aprendi que o inesperado
Nos é oferecido, nas horas improváveis.
Impossível não se contagiar.
Estímulos para um coração cansado.
Largo-me.
Entrego-me.
Menina de belos olhos,
Olhos doces, contemplativos.
Receba meus desejos,
Entrega-me teus sonhos.
Impossível não se contagiar.
Resgate minha capacidade de sonhar e
Anime meu coração, em definitivo.
(B.A.S. - 03/02/2010)
Serei assim
Serei assim,
Incansável,
Enquanto o desejo de ser feliz
Se fizer presente.
O que há para mim
De paupável,
Descobrirei por um triz,
Fugindo da mente.
(B.A.S. - 03/02/2010)
Incansável,
Enquanto o desejo de ser feliz
Se fizer presente.
O que há para mim
De paupável,
Descobrirei por um triz,
Fugindo da mente.
(B.A.S. - 03/02/2010)
A busca
Você me faz sorrir.
Quando sorri também.
Quem sabe o amor, a vir?
Sorte de quem tem.
Quem mandou cruzar meu caminho?
Que anjo bom acendeu uma estrelinha
No alto da sua cabeça? Luz e brilho.
Reflexo de sua alma colada à minha.
Você me faz bem
Quando no peito sinaliza saudade.
Lembro que o que se tem,
Supera qualquer maldade.
Quem mandou me olhar em silêncio?
Quem mandou encostar minha boca na tua?
Quem mandou ficar com o corpo tenso?
Quem mandou me fazer perceber, que acabou a busca?
(B.A.S. - 03/02/2010)
Quando sorri também.
Quem sabe o amor, a vir?
Sorte de quem tem.
Quem mandou cruzar meu caminho?
Que anjo bom acendeu uma estrelinha
No alto da sua cabeça? Luz e brilho.
Reflexo de sua alma colada à minha.
Você me faz bem
Quando no peito sinaliza saudade.
Lembro que o que se tem,
Supera qualquer maldade.
Quem mandou me olhar em silêncio?
Quem mandou encostar minha boca na tua?
Quem mandou ficar com o corpo tenso?
Quem mandou me fazer perceber, que acabou a busca?
(B.A.S. - 03/02/2010)
Solidão
Solidão
É bem mais que o gosto do álcool,
A fumaça de um cigarro,
O miado de mum gato,
Louça para lavar,
A lembrança de uma calcinha pendurada no registro do banheiro.
Solidão.
É bem mais que a recordação
Do aroma de perfume de mulher passando livre pela sala.
Brigas e discussões que tinham por motivo TPM.
Se um quadro ficaria melhor no corredor ou no quarto.
Solidão
É bem mais que não achar graça em nada mais.
Abrir um jornal e ter paciência só para ver as fotos e os quadrinhos.
É começar a acreditar em horóscopo.
Solidão
É falar com o papagaio sobre problemas amorosos.
É esperar que ele dê uma resposta.
É ficar aborrecido por ele não ter dado nenhuma resposta que fizesse sentido.
Solidão
É melancolia, loucura, incensatez.
É estado de espírito.
É espírito sozinho, a vagar em lembranças.
(B.A.S. - 17/08/2001)
É bem mais que o gosto do álcool,
A fumaça de um cigarro,
O miado de mum gato,
Louça para lavar,
A lembrança de uma calcinha pendurada no registro do banheiro.
Solidão.
É bem mais que a recordação
Do aroma de perfume de mulher passando livre pela sala.
Brigas e discussões que tinham por motivo TPM.
Se um quadro ficaria melhor no corredor ou no quarto.
Solidão
É bem mais que não achar graça em nada mais.
Abrir um jornal e ter paciência só para ver as fotos e os quadrinhos.
É começar a acreditar em horóscopo.
Solidão
É falar com o papagaio sobre problemas amorosos.
É esperar que ele dê uma resposta.
É ficar aborrecido por ele não ter dado nenhuma resposta que fizesse sentido.
Solidão
É melancolia, loucura, incensatez.
É estado de espírito.
É espírito sozinho, a vagar em lembranças.
(B.A.S. - 17/08/2001)
Balela
Livros...
Frutos da imaginação
De alguém.
Que desdém,
Ou tem
Carinho para dar
Por falta de recebê-lo.
Sem apelo,
De graça, na praça.
Sem pirraça,
Ou coisa parecida.
Poetas...
Corjas de carentes
Que curam a carência dos outros
Por tão pouco.
Com romances, poemas, ensaios...
Balelas?!
Se você está lendo isto,
É porque não o são.
Balela é ver televisão,
Enquanto um livro do Neruda a calça.
(B.A.S. - 09/12/2001)
Frutos da imaginação
De alguém.
Que desdém,
Ou tem
Carinho para dar
Por falta de recebê-lo.
Sem apelo,
De graça, na praça.
Sem pirraça,
Ou coisa parecida.
Poetas...
Corjas de carentes
Que curam a carência dos outros
Por tão pouco.
Com romances, poemas, ensaios...
Balelas?!
Se você está lendo isto,
É porque não o são.
Balela é ver televisão,
Enquanto um livro do Neruda a calça.
(B.A.S. - 09/12/2001)
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
Apenas sonhos?
Espero pelo o que ainda não sei
Só sei que existe
É belo, é meu e me fará bem
Só espero não ter que descobrir
Que o que existe
É só uma cama desarrumada depois de acordar
Sonhos são apenas sonhos
Tenho vontade de sonhos reais
Esses sim, mais que tudo
São a realidade de que preciso
(B.A.S.)
Só sei que existe
É belo, é meu e me fará bem
Só espero não ter que descobrir
Que o que existe
É só uma cama desarrumada depois de acordar
Sonhos são apenas sonhos
Tenho vontade de sonhos reais
Esses sim, mais que tudo
São a realidade de que preciso
(B.A.S.)
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Espero
Espero
Até quando
Que o tempo
Teime em fazer
Com que eu espere
Seu momento ideal
Até quando
Que o tempo
Teime em fazer
Seu momento ideal
Espero
Até quando?
(B.A.S.)
Até quando
Que o tempo
Teime em fazer
Com que eu espere
Seu momento ideal
Até quando
Que o tempo
Teime em fazer
Seu momento ideal
Espero
Até quando?
(B.A.S.)
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Por teu amor
Sou escravo
Vulnerável.
Sou servo
Aplicável.
Sou cativo
Maleável.
Sou espelho
Admirável.
Sou desejo
Incansável.
Sou gracejo
Amável.
Sou olhares
Paisagem.
Sou lugares
Viagem.
Sou frases
Mensagem.
Sou caneta
Palavra.
Sou cometa
Caçada.
Sou beleza
Espelhada.
Sou castelo
Segurança.
Sou elo
Esperança.
Sou eterno
Criança.
Sou forte
Invencível.
Sou sorte
Imprevisível.
Sou morte
Impossível.
Sou água
Refrescante.
Sou morada
Aconchegante.
Sou asa
Errante.
Sou pele
Calor.
Sou prece
Clamor.
Sou sede
Sabor.
Sou esperto
Astuto.
Sou certo
Segurto.
Sou gesto
Obtuso.
Sou raro
Precioso.
Sou caro
Presunçoso.
Sou estalo
Corajoso.
Sou trégua
Amplidão.
Sou légua
Lentidão.
Sou espera
Paixão.
Por teu amor.
(B.A.S. 15/08/2001)
Vulnerável.
Sou servo
Aplicável.
Sou cativo
Maleável.
Sou espelho
Admirável.
Sou desejo
Incansável.
Sou gracejo
Amável.
Sou olhares
Paisagem.
Sou lugares
Viagem.
Sou frases
Mensagem.
Sou caneta
Palavra.
Sou cometa
Caçada.
Sou beleza
Espelhada.
Sou castelo
Segurança.
Sou elo
Esperança.
Sou eterno
Criança.
Sou forte
Invencível.
Sou sorte
Imprevisível.
Sou morte
Impossível.
Sou água
Refrescante.
Sou morada
Aconchegante.
Sou asa
Errante.
Sou pele
Calor.
Sou prece
Clamor.
Sou sede
Sabor.
Sou esperto
Astuto.
Sou certo
Segurto.
Sou gesto
Obtuso.
Sou raro
Precioso.
Sou caro
Presunçoso.
Sou estalo
Corajoso.
Sou trégua
Amplidão.
Sou légua
Lentidão.
Sou espera
Paixão.
Por teu amor.
(B.A.S. 15/08/2001)
O Homem e o Cão
O homem e o cão.
O homem já teve família.
Mulher e filhos. Na verdade três.
Mulheres, não filhos. Filhos são dois.
O homem também tinha amigos.
Bom, nem tão amigos assim.
Se assim fossem, ainda estariam com ele.
O homem já teve casa, carro e emprego.
E ele os perdeu exatamente na ordem contrária:
Emprego, carro e casa.
O homem é divorciado
E os filhos já são grandes e independentes.
Ah, não se pode esquecer:
Com rancor da educação paterna.
Era rígido demais.
As mulheres? Ele nunca mais as viu.
Casou-se com elas, cada uma em seu tempo,
Tão rápido como divorciou.
O único amigo que ainda tem, lembra disso tudo.
O cão.
Lembra da casa, do carro, do emprego, das mulheres
E dos filhos do dono.
Lembra de quando o homem era feliz.
O cão não tinha família. Foi castrado.
Casa? Dormia no tapete da sala.
Hoje é no meio da rua, como o dono.
Com o dono.
Emprego? Nunca o perdeu.
Continua esempre continuará,
Amigo de seu dono.
Fazendo-lhe companhia no meio-fio de uma rua qualquer.
Olhando para casas, de gente supostamente feliz.
(B.A.S. 17/08/2001)
O homem já teve família.
Mulher e filhos. Na verdade três.
Mulheres, não filhos. Filhos são dois.
O homem também tinha amigos.
Bom, nem tão amigos assim.
Se assim fossem, ainda estariam com ele.
O homem já teve casa, carro e emprego.
E ele os perdeu exatamente na ordem contrária:
Emprego, carro e casa.
O homem é divorciado
E os filhos já são grandes e independentes.
Ah, não se pode esquecer:
Com rancor da educação paterna.
Era rígido demais.
As mulheres? Ele nunca mais as viu.
Casou-se com elas, cada uma em seu tempo,
Tão rápido como divorciou.
O único amigo que ainda tem, lembra disso tudo.
O cão.
Lembra da casa, do carro, do emprego, das mulheres
E dos filhos do dono.
Lembra de quando o homem era feliz.
O cão não tinha família. Foi castrado.
Casa? Dormia no tapete da sala.
Hoje é no meio da rua, como o dono.
Com o dono.
Emprego? Nunca o perdeu.
Continua esempre continuará,
Amigo de seu dono.
Fazendo-lhe companhia no meio-fio de uma rua qualquer.
Olhando para casas, de gente supostamente feliz.
(B.A.S. 17/08/2001)
Ainda é cedo
Ainda é cedo
Não podemos nos precipitar
O tempo do medo
Tem prazo para acabar.
A "força" nos leva em frente.
Queremos para ontem
O que só vai chegar amanhã.
Desejo predominante da mente.
Nossas incertezas o que são?
Novas auroras com gosto de maçã.
A palavra "amor"
Ainda se faz proibida.
Mas fica ali, escondida
Atrás do gostar,
Doida para se expor.
Ela coça na boca.
Batuca na mente.
Mas aguarda um evento
Que providencie a ocasião.
Quero aquela pessoa,
Não mais que imediatamente.
E de um meio-fio, observo o tempo,
Que sai, dando espaço à paixão.
(B.A.S.)
Não podemos nos precipitar
O tempo do medo
Tem prazo para acabar.
A "força" nos leva em frente.
Queremos para ontem
O que só vai chegar amanhã.
Desejo predominante da mente.
Nossas incertezas o que são?
Novas auroras com gosto de maçã.
A palavra "amor"
Ainda se faz proibida.
Mas fica ali, escondida
Atrás do gostar,
Doida para se expor.
Ela coça na boca.
Batuca na mente.
Mas aguarda um evento
Que providencie a ocasião.
Quero aquela pessoa,
Não mais que imediatamente.
E de um meio-fio, observo o tempo,
Que sai, dando espaço à paixão.
(B.A.S.)
BELLINI E A ESFINGE de Tony Bellotto
País de origem: BRASIL
Tony Bellotto, o talentoso "titã", nos apresenta neste belíssimo romance policial a figura simpática, complexada e desajeitada de Remo Bellini, detetive particular. Entre casos complexos de crimes, com poucas pistas ou pistas falsas, Bellini tentará, junto com seus fantasmas do passado, seguir a pista certa para a resolução do caso. Este livro não tem nada de excepcional, porém, Bellotto revigora o gênero ao trazer seu herói (Bellini), tão intrigante quanto os casos que resolve. E tudo com muito bom humor e leveza. (B.A.S.)
Tony Bellotto, o talentoso "titã", nos apresenta neste belíssimo romance policial a figura simpática, complexada e desajeitada de Remo Bellini, detetive particular. Entre casos complexos de crimes, com poucas pistas ou pistas falsas, Bellini tentará, junto com seus fantasmas do passado, seguir a pista certa para a resolução do caso. Este livro não tem nada de excepcional, porém, Bellotto revigora o gênero ao trazer seu herói (Bellini), tão intrigante quanto os casos que resolve. E tudo com muito bom humor e leveza. (B.A.S.)
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